COVID – 19 Coronavírus

COVID – 19 Coronavírus

O COVID-19, mais conhecido como Coronavírus, é um vírus que causa infecções respiratórias. Existem vários tipos de Coronavírus, que fazem parte da família viral (CoV). A nova forma do vírus foi identificada pela primeira vez em dezembro de 2019, em Wuhan, na China. Desde então, o vírus se espalhou pelo mundo, sofrendo mutações em relação ao vírus original da China, gerando uma situação de pandemia mundial.

Diante dessa situação, é importante atentar para as medidas preventivas e evitar a propagação de fake News acerca o assunto. Por isso, o Neurolife preparou essa cartilha com informações oriundas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) para garantir que o combate e a prevenção ao Coronavírus sejam eficazes.

Sintomas: Os sintomas do coronavírus se assemelham aos sintomas de uma gripe comum. Os mais comuns são tosse (seca ou com secreção), congestionamento nasal e febre. Dores no corpo, inflamação na garganta e diarreia também são outros sintomas possíveis. Em casos mais graves, pode haver dificuldade respiratória aguda e insuficiência renal.


O coronavírus possui a capacidade de contágio de 2,74%, ou seja, um paciente infectado pode transmitir o vírus para de 2 a 3 pessoas. Em outras situações epidêmicas, esse número foi menor. No caso do H1N1, a capacidade de contágio era de 1,50%. Na gripe espanhola, entre 1,50% a 2%. Mas algumas doenças possuem a chance de infectabilidade maior do que o coronavírus, como é o caso do sarampo.

É muito importante ressaltar que a taxa de letalidade por coronavírus é muito pequena, em torno de 3,5% apenas. Para a faixa etária até 50 anos, a taxa é ainda menor, de apenas 0,1%. A situação é mais crítica para idosos de mais de 80 anos que apresentam algum tipo de comorbidade. Nesse caso, a taxa de letalidade é de 14 a 16%. Por isso, é necessário evitar o contato com pessoas mais velhas.


Em uma epidemia, ou no caso, pandemia, existem 3 fases de contágio. A primeira é a de casos importados, na qual a transmissão ocorreu em outro país ou região. É assim que o coronavírus chegou ao Brasil, com pacientes infectados que vieram da Itália, o segundo país mais afetado pela doença em todo o mundo.

A segunda é a de transmissão local, ou seja, o vírus foi transmitido dentro do próprio país ou região. Nesse caso, é possível identificar o paciente que transmitiu a doença,que pode ser um parente ou alguém de convívio social próximo.

Já a terceira fase de contágio é a mais preocupante, que já estamos vivendo em cidades grandes do Brasil, como Rio de Janeiro e São Paulo. Chamada de transmissão comunitária, ela se caracteriza quando o número de casos aumenta exponencialmente e não é mais possível determinar de quem ou da onde veio a transmissão.

Diante da situação atual, é necessário tomar medidas preventivas individuais e coletivas para evitar o aumento da transmissão da COVID-19.
Veja como você pode ajudar na prevenção do Coronavírus:

  • Lave as mãos com água frequentemente por pelo menos 20 segundos, limpando a parte do pulso e a área interna das unhas também.
  • Utilizar álcool em gel 70 para higienizar as mãos.
  • Evitar tocar nariz, olho e boca.
  • Usar máscaras.
  • Tossir ou espirrar cobrindo a boca e o nariz com a região do braço/cotovelo ou lenço de papel.
  • Evitar contato físico, como cumprimentar com a mão, beijos e abraços.
  • Manter distância de pelo menos um metro de possíveis infectados.
  • Limpar com álcool superfícies tocadas frequentemente, como maçanetas, corrimãos, teclas, botões, celulares, entre outros.
    -Utilizar lenços descartáveis em caso de coriza e descartá-los em lixeiras com abertura por pedais
  • Evitar multidões/aglomerações.
  • Evitar sair de casa.
  • Evitar encontrar pessoas idosas. Dessa forma, é imprescindível respeitar a determinação de autoridades públicas de se manter em casa. O Rio de Janeiro encontra-se no estágio 3 da pandemia, logo não se sabe mais a origem da transmissão. Tanto a OMS quanto a SIB recomendam
    -Estimular o trabalho em horários alternativos em escalas para evitar aglomerações;
    -Reuniões virtuais;
    -Home office;
    -Restrição de contato social com pessoas de mais de 60 anos;
    -Adiar ou cancelar eventos com grande concentração de pessoas, como shows, eventos esportivos e cultos religiosos;
  • Suspensão de aulas, festas, sessões de cinema, teatro, bares, boates e qualquer atividade com aglomerações, entre outras.
  • Pacientes com manifestações clínicas leves não devem procurar assistência médica em hospitais ou clínicas. O recomendado para esses casos é se manter em isolamento

domiciliar por questões de sobrecarga e superlotação do sistema de saúde. Casos com sintomas mais fortes devem ser encaminhados para hospitais e clínicas. Para os profissionais de saúde, as recomendações se estendem:

  • Utilizar equipamentos de proteção individual (EPIs): máscaras cirúrgicas ou máscaras N95 ou PFF2 (essas últimas em UTIs ou em procedimentos que podem gerar aerossol, como coleta de swab nasal, broncoscopia, aspiração de paciente entubado, entre outros); avental ou colete; luvas descartáveis; protetor facial ou óculos.
  • Realização de exames em profissionais de saúde com sintomas gripais.
  • Aumentar a disponibilidade de leitos de UTI para possíveis infectados (Por isso, é necessário evitar a realização de cirurgias eletivas, como estéticas ou não emergenciais).
  • Para evitar a sobrecarga do sistema de saúde em um possível cenário de explosão do número de casos, os exames diagnósticos do COVID-19 devem ser realizados apenas em pacientes hospitalizados.
    Nesse momento, é preciso de união da sociedade civil para cumprir as recomendações dos órgãos públicos e dos profissionais de saúde em prol da contenção da pandemia e da promoção do bem-estar coletivo. Vamos juntos vencer o COVID-19!

Para baixar a cartilha clique aqui

Fontes: Organização Mundial da Saúde (OMS) e Sociedade Brasileira de Infectologia (SIB)

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