Como saber se é preciso fazer o teste para COVID-19?
O início da manifestação do SARS-CoV-2 no Brasil, há pouco menos de um ano, trouxe uma enxurrada de informações acerca dos sintomas, métodos preventivos e tratamento da COVID-19, doença que se transformou em uma pandemia e, até janeiro de 2020, já havia vitimado quase 2 milhões de pessoas em todo o mundo.
De lá pra cá, muita coisa mudou. No início da pandemia, por exemplo, a orientação das autoridades de saúde era procurar atendimento médico apenas em caso de sintomas graves. Hoje, já se sabe que é melhor buscar os serviços de saúde nos primeiros sinais da doença – para o diagnóstico correto e para evitar a evolução para um quadro mais grave.
Mas a procura pelos testes só deve acontecer quando os sintomas aparecem? Se uma pessoa da família testou positivo, todas as outras também devem ser testadas, mesmo se estiverem sem sintomas? São algumas dúvidas que responderemos ao longo deste artigo.
Os nove sintomas
A manifestação do SARS-CoV-2 varia bastante de um indivíduo para outro. Mas, de modo geral, há nove principais sintomas da COVID-19 já identificados:
- Tosse seca e persistente;
- Febre acima de 38°C;
- Cansaço excessivo;
- Dor muscular generalizada;
- Dor de cabeça;
- Garganta inflamada;
- Coriza ou nariz entupido;
- Alterações do trânsito intestinal, principalmente diarreia;
- Perda de olfato e paladar
Dessa forma, na ocorrência de dois ou mais desses sintomas simultaneamente, o ideal é procurar o serviço médico. Dependendo do local de atendimento, principalmente em unidades públicas, que eventualmente podem estar sem kits para teste disponíveis, o diagnóstico pode ser feito de forma clínica.
O ideal, no entanto, é confirmar a presença ou não da SARS-CoV-2 por meio de exames, porque outras síndromes gripais podem apresentar sintomas parecidos com o da COVID-19.
Se o resultado for negativo: pode ser que o material tenha sido coletado fora do período indicado para detecção do vírus. A recomendação é que o teste seja feito novamente em alguns dias. Até lá, o paciente deve se manter o mais isolado possível.
Se for positivo: o paciente deve manter ao menos 10 dias de quarentena e só se considerar “curado” após 24 horas sem sintomas depois desse período de resguardo. Um novo exame também pode confirmar a presença ou não do vírus no organismo.
Forma de controle
Desde que medidas de restrição foram tomadas para evitar o avanço da pandemia, muitas organizações têm recorrido aos testes mesmo em pessoas assintomáticas para garantir a manutenção ou retorno de atividades presenciais.
É recomendado que empresas, por exemplo, disponibilizem testes para grupos de funcionários de forma periódica, a fim de garantir que nenhuma pessoa contaminada conviva no mesmo ambiente que outras.
Tipos de exame
De forma resumida, os testes para detecção da COVID-19 se dividem entre moleculares e imunológicos. Os moleculares identificam a presença do vírus; enquanto os imunológicos apontam a existência de anticorpos usados para combatê-lo.
O teste molecular mais popular é o RT-PCR, usado como padrão-ouro para diagnóstico da COVID-19. Ele é realizado com a coleta de material do nariz e da garganta. Os testes imunológicos mais conhecidos são os sorológicos que identificam anticorpos da classe das imunoglobulinas – IgA, IgM (que aparecem mais precocemente, em geral em torno de dez dias após a infecção) e IgG (estes chamados de memória tardia, ou seja, aparecem quando a exposição ao agente infeccioso ocorreu há cerca de 15 dias). Eles são realizados pela coleta de sangue.
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O Neurolife é um laboratório do Rio de Janeiro especializado na coleta de líquor para diagnóstico da esclerose múltipla que também está com as portas abertas para exames de COVID-19, tanto o RT-PCR como de sorologia. Temos uma estrutura adequada para realizar exames em um grande grupo de pessoas com emissão do resultado em até 24 horas.
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