Como As Escolas Podem Garantir O Retorno Seguro às Aulas Em Meio à Pandemia?

Como as escolas podem garantir o retorno seguro às aulas em meio à pandemia?

A virada do ano e a piora no cenário da pandemia da COVID-19 em boa parte do Brasil colocou um grande ponto de interrogação na cabeça de pais de alunos, estudantes, professores e funcionários de unidades educacionais. O ano corrente repetirá 2020 no que diz respeito às aulas on-line? Ou será possível que os alunos frequentem as escolas normalmente?

Na última semana de janeiro, data de publicação deste texto, a situação ainda é incerta em diversos estados e em diversas modalidades de ensino – redes municipais e estaduais; particulares; educação infantil e universidades. Em três estados, incluindo o Amazonas, não há prazo para retorno. Em 15, a volta está marcada para o mês de fevereiro. Em outros sete, em março. E apenas um (Goiás) já retomou as atividades.

No Rio de Janeiro, os colégios estaduais devem abrir as portas em 8 de fevereiro, mas só vão receber alunos a partir de 1º de março, e apenas os que vivem em situação mais vulnerável. Mas algumas escolas particulares já estão recebendo estudantes.

De modo geral, os governos locais têm redobrado a cautela com a manutenção de atividades presenciais no caso de escolas públicas. E deixado mais flexível o funcionamento de unidades particulares, que em tese têm mais condições de manter protocolos rígidos de saúde e higiene.

Mas, afinal, existe um modo seguro de manter atividades presenciais em escolas? É o que responderemos neste artigo.

Mudança de foco

Quando a pandemia da COVID-19 chegou oficialmente ao Brasil, em fevereiro do ano passado, o fechamento de escolas foi consenso entre autoridades e especialistas. A alta circulação de pessoas já é um fator reconhecido para a disseminação de viroses e doenças respiratórias, especialmente no Inverno. E não seria diferente com o coronavírus.

Um ano se passou e a situação mudou um pouco. Não que o vírus tenha ficado menos contagioso, pelo contrário. Mas o país experimentou uma queda na curva de contágio no segundo semestre de 2020, o que flexibilizou os critérios de funcionamento presencial de diversas atividades.

Somente agora, no final de janeiro, as autoridades estão voltando a endurecer medidas restritivas, diante do aumento de casos, óbitos e da descoberta de novas variantes do coronavírus circulando no país.

Testar é preciso

Por enquanto, os protocolos, em sua maioria, colocam as atividades presenciais como facultativas (sem danos aos alunos caso eles optem apenas pelas aulas on-line) e iniciativas como limitar a ocupação nas salas a fim de garantir o respeito ao distanciamento, a implantação de rodízio entre os estudantes que fizerem questão de ir até a escola e a redução do período de atendimento.

Alguns estados e prefeituras têm aplicado testes em professores e funcionários, mesmo que por amostragem – diante da dificuldade em adquirir testes que contemplem a 100% das equipes. Dessa forma, com algumas exceções, estão sendo testados apenas indivíduos que manifestam sintomas.

Marketing e segurança

Já algumas escolas particulares têm usado o fato de estarem testando frequentemente 100% de suas equipes como um atrativo para pais matricularem seus filhos. Embora possa ser entendida como uma jogada de marketing, trata-se também de uma medida eficaz para o controle do contágio dentro de suas unidades.

Neste caso, a ação deve ser complementada com o monitoramento constante de sintomas, não só entre funcionários e professores, mas também entre os alunos, para que se mantenham em casa e também procurem exames. Por isso o rodízio entre estudantes é válido – para que haja uma janela maior para manifestação de eventuais sintomas e para a busca do diagnóstico preciso.

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