Como o tempo seco e a fumaça prejudicam o sistema respiratório?
Perto do início da Primavera, o noticiário está repleto de problemas típicos do Inverno. Baixa umidade do ar, muitas queimadas e a poluição do ar em níveis elevados. Já falamos aqui como o frio do inverno prejudica o sistema respiratório, mas e quanto ao tempo seco e à fumaça provocada pelos incêndios em matas ou áreas urbanas?
É disso que vamos tratar neste artigo. O alerta é importante: a exposição a agentes poluidores, aliada à umidade do ar cada vez mais baixa, gera efeitos negativos bastante relevantes ao sistema respiratório.
A boa notícia é que é possível amenizar esses efeitos com medidas simples. Vamos lá?
Por que queimadas prejudicam a saúde?
A saúde humana é afetada pelas queimadas porque a fumaça proveniente dela contém diversos elementos tóxicos.
O mais perigoso é o chamado “material particulado”, formado por uma mistura de compostos químicos. São partículas de vários tamanhos. As menores (finas ou ultrafinas), ao serem inaladas, percorrem todo o sistema respiratório e conseguem transpor a barreira epitelial (a pele que reveste os órgãos internos), atingindo os alvéolos pulmonares durante as trocas gasosas e chegando até a corrente sanguínea.
Outro composto prejudicial é o monóxido de carbono (CO). Quando inalado, ele também atinge o sangue, onde se liga à hemoglobina, o que impede o transporte de oxigênio para células e tecidos do corpo.
Consequências
A lista de problemas provocados pela inalação da fumaça é grande. Os mais leves são dor e ardência na garganta, tosse seca, cansaço, falta de ar, dificuldade para respirar, dor de cabeça, rouquidão e lacrimejamento e vermelhidão nos olhos.
No geral, a fumaça afeta mais as vias respiratórias, agravando os quadros de doenças prévias, como rinite, asma, bronquite e Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC). Os extremos de idade, ou seja, crianças e idosos, são os que mais sofrem, por serem mais sensíveis.
As queimadas não só pioram como também desencadeiam essas mesmas enfermidades, assim como as cardiovasculares, insuficiência respiratória e pneumonia. Além disso, provocam quadros de alergia e, quando a exposição é permanente, há o risco de desenvolvimento de câncer.
Cuidados
Para amenizar os efeitos das queimadas na saúde, alguns cuidados são necessários, como evitar, na medida do possível, a proximidade com incêndios, manter uma boa hidratação, principalmente em crianças menores de 5 anos e idosos maiores de 65 anos, e manter os ambientes da casa e do trabalho fechados, mas umidificados, com o uso de vaporizadores, bacias com água e toalhas molhadas.
Também é indicado usar máscaras ao sair na rua (algo também obrigatório em meio à pandemia da COVID-19), evitar aglomerações em locais fechados, e optar por uma dieta leve, com a ingestão de verduras, frutas e legumes. Fora isso, em caso de urgência deve-se buscar ajuda médica imediatamente.
PCR Painel Respiratório
O quadro causado pela poluição pode ser intensificado pela pandemia da COVID-19. Isso porque muitos sintomas da doença se confundem com as reações ao excesso de poluentes na atmosfera.
Por isso, é mais necessário do que nunca fazer um diagnóstico preciso diante da manifestação dos sintomas.
O Neurolife, no Rio de Janeiro, conta com uma solução que identifica 24 agentes infecciosos causadores de doenças respiratórias: o PCR Painel Respiratório. Os resultados saem em até 24 horas.
Os 24 agentes identificados pelo PCR Painel Respiratório são: Adenovírus, Bocavírus, Coronavírus SARS-CoV-2, Coronavírus SARS, Coronavírus 229E, Coronavírus HKU-1, Coronavírus OC43, Coronavírus NL63, Enterovírus, Metapneumovírus, Rinovírus, Vírus Influenza A, Vírus Influenza A – subtipo H3, Vírus Influenza A – subtipo H1N1, Vírus Influenza B, Vírus Parainflunenza 1, Vírus Parainfluenza 2, Vírus Parainfluenza 3, Vírus Parainfluenza 4, Vírus Sincicial Respiratório – subtipo A, Vírus Sincicial Respiratório – subtipo B, Bordetella pertussis, Bordetella parapertussis e Mycoplasma pneumoniae.
O diagnóstico etiológico preciso orienta as medidas de precaução de contato e as estratégias de tratamento, a fim de auxiliar o médico no diagnóstico clínico.
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