Esclerose Múltipla: do surgimento dos sintomas ao diagnóstico
Não é fácil receber um diagnóstico de Esclerose Múltipla (EM). De início, a notícia causa espanto, medo e incertezas, justamente porque os primeiros sintomas são geralmente discretos e intermitentes. Como aparecem e somem, o paciente desconfia que se trata apenas de algo passageiro e sequer vai ao médico.
A associação da esclerose como uma “doença de velho” também assusta os pacientes. No entanto, a doença acomete mais frequentemente indivíduos de 20 a 40 anos. E também é mais comum em mulheres e em pessoas de pele branca, segundo estudo publicado em 2013 pela Federação Internacional de Esclerose Múltipla e Organização Mundial da Saúde.
As causas da Esclerose Múltipla ainda não são totalmente conhecidas. O que se sabe é que sua evolução difere de uma pessoa para outra, daí a importância do acompanhamento contínuo dos pacientes, inclusive com a utilização de exames que podem detectar precocemente os surtos da doença. A jornada do paciente com EM é realmente um desafio, mas há caminhos que proporcionam uma boa qualidade de vida.
Os primeiros sintomas
A manifestação dos sintomas da Esclerose Múltipla varia de acordo com os nervos afetados e os danos causados. A fase inicial da doença em geral é bastante sutil, e os sinais são transitórios, o que faz com que o paciente não dê tanta importância. Com o agravante de que, como duram poucos dias, não causam alerta e são atribuídos a um mal estar passageiro, mesmo quando retornam.
A preocupação só começa de fato quando algum sintoma mais grave aparece. São eles, de modo geral:
· Formigamento, dormência, dor, ardor e coceira nos braços, pernas, tronco ou face e, algumas vezes, uma menor sensibilidade ao toque;
· Perda de força ou destreza em uma perna ou mão, que pode se tornar rígida;
· Problemas com a visão (pode se tornar turva ou pouco clara, visão dupla e estrabismo);
· Fadiga, tontura ou vertigem;
· Dor parecida com choque elétrico que irradia pela coluna e membros.
Como é o diagnóstico
Diante do surgimento de algum desses sintomas, o paciente deve procurar um médico neurologista.
O diagnóstico da Esclerose Múltipla envolve uma avaliação clínica minuciosa e a utilização de biomarcadores através de exames eletrofisiológicos, exames de sangue, ressonância magnética e análise do líquido cefalorraquiano (liquor), até mesmo para descartar outras doenças.
Com a aplicação da tecnologia na área da saúde, contudo, foi possível disponibilizar um outro método bastante sensível, capaz de apoiar o diagnóstico da Esclerose Múltipla de forma rápida e precisa, o Freelite® Mx, desenvolvido pela Binding Site. Através desta metodologia é possível quantificar as cadeias leves livres kappa-lambda em amostras do Líquor, que já está disponível no Neurolife.
A Esclerose Múltipla ainda não tem cura, mas as novas drogas disponíveis conseguem controlar a evolução da doença e aliviam os sintomas de forma bastante satisfatória – outro fator que reforça a importância do monitoramento constante da doença.
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O Neurolife foi fundado em 1990 como um laboratório especializado na coleta e análise do Líquido Cefalorraquiano (Líquor), atendendo pacientes ambulatoriais, hospitais e clínicas especializadas, em parceria com as operadoras de saúde.
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