Monkeypox: Tudo O Que Você Precisa Saber

Monkeypox: tudo o que você precisa saber

Na semana do dia 19 de setembro, o Brasil ultrapassou a Espanha e assumiu o posto de segundo país com mais casos confirmados de monkeypox no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

No mundo todo, já foram registrados em torno de 65.000 casos e 19 mortes causadas pela doença. No Brasil, quase metade dos casos foram notificados no estado de São Paulo, mas já é possível visualizar tanto uma redução das infecções na capital paulista, quanto o aumento no interior do estado e nas demais unidades da federação. 

Será um prenúncio de que o fim do surto de monkeypox está próximo? Ninguém pode prever os caminhos evolutivos que esse vírus vai tomar, mas em uma coisa todos os virologistas concordam: nunca antes na história o monkeypox vírus circulou tanto e interagiu com tantos e diferentes seres humanos.

Mesmo com o início do surto há cerca de 5 meses, ainda há muitas dúvidas a respeito da doença. Vamos tirar algumas delas neste artigo. Nos acompanhe na leitura!

O que é monkeypox?

A monkeypox, ou “varíola dos macacos”, é uma doença causada pelo monkeypox vírus. O nome deriva da espécie de primata em que a doença foi inicialmente descrita, em 1958, na República Democrática do Congo, na África. Ele pertence ao gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae. Apesar do nome da doença, os primatas não-humanos como macacos, micos, entre outros, não devem sofrer qualquer tipo de agressão: eles não são suspeitos de serem reservatórios do vírus e não têm relação com o surto atual da doença.

Quais são os sintomas de monkeypox?

Os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas. Na pele, surgem lesões de consistência mais dura, visíveis e elevadas; a febre tem início súbito e há presença de inchaço dos gânglios, popularmente identificados como ínguas. Outros sintomas incluem dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios e exaustão. Quando a crosta desaparece, a pessoa deixa de infectar outras pessoas.

O que fazer se eu achar que estou doente?

A pessoa de qualquer idade que apresente início súbito de febre, inchaço dos linfonodos (ínguas, caroços) do pescoço e, principalmente, as lesões na pele, deve procurar um serviço de saúde para avaliação.

Qual a diferença entre monkeypox e varíola Humana?

A varíola humana não é a monkeypox. A monkeypox é uma doença endêmica ocorrida em países da África, enquanto que a varíola humana foi declarada erradicada pela Organização Mundial da Saúde em 1980. Destaca-se que a varíola humana é causada pelo vírus do gênero Orthopoxvirus e família Variolae e a Monkeypox é causada pelo monkeypox vírus do mesmo gênero, mas da família Poxviridae.

Como se dá a transmissão do vírus?

A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com as lesões de pele ou com secreções respiratórias de pessoas infectadas, assim como com objetos recentemente contaminados. O vírus também pode infectar as pessoas por meio de líquidos corporais. Trata-se de uma doença que exige, geralmente, contato muito próximo e prolongado para transmissão de pessoa a pessoa.

Qual é o tratamento recomendado?

O tratamento da monkeypox é baseado em medidas com o objetivo de aliviar sintomas, prevenir e tratar complicações, além de evitar sequelas. Em caso suspeito da doença, deve ser realizado o isolamento imediato do indivíduo, o rastreamento de contatos e vigilância adequada dessas pessoas. O período de isolamento individual só deverá ser encerrado com o desaparecimento completo das lesões.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da doença monkeypox é realizado com exame laboratorial, por teste molecular ou sequenciamento genético, que deverá ser realizado em todos os pacientes enquadrados na definição de caso suspeito. A amostra a ser analisada deve ser coletada, preferencialmente, da secreção da lesão. 

As pessoas podem morrer de monkeypox?

Na maioria dos casos, os sintomas desaparecem naturalmente em poucas semanas. No entanto, é possível a ocorrência de casos graves e óbitos, normalmente em pacientes com outras doenças ou imunossuprimidos.

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