Vida normal: o exemplo de celebridades que convivem com a Esclerose Múltipla
A esclerose múltipla é uma doença ainda sem cura. Por isso, o diagnóstico costuma ser uma notícia bastante impactante para o paciente e sua família.
Mas, diferente de outras doenças mais agressivas, no caso da EM um tratamento bem feito pode dar uma boa qualidade de vida ao paciente por um longo período de tempo.
Neste artigo, reunimos os bons exemplos de celebridades que expuseram publicamente o diagnóstico da EM e têm demonstrado que a descoberta da doença não é uma sentença de morte. Nos acompanhe na leitura!
Guta Stresser
No Brasil, a atriz Guta Stresser é o caso mais recente de celebridade que fala abertamente sobre seu convívio com a esclerose múltipla.
Conhecida por ter interpretado a personagem Bebel no programa “A Grande Família” (2001-2014), da Globo, a atriz de 49 anos teve dificuldades durante a “Dança dos Famosos” em 2020 e buscou ajuda médica para saber a causa. Ela recebeu o diagnóstico em janeiro de 2021 e começou a falar publicamente sobre sua situação em maio deste ano.
Guta, que foi candidata a deputada federal pelo Paraná nas últimas eleições, usa seu Instagram para falar sobre o enfrentamento da doença, de forma bastante transparente e otimista.
Ana Beatriz Nogueira
Também atriz da Globo, Ana Beatriz Nogueira descobriu que tinha uma forma branda de esclerose múltipla em 2009. A confirmação aconteceu em meio às gravações da novela “Caminho das Índias” e enquanto também dirigia um show com a cantora Zélia Duncan.
“Aquele vinha sendo um dos anos mais felizes da minha vida, em todos os departamentos. E recebi o diagnóstico. Até entender que berimbau não é flauta, você sofre“, disse em janeiro de 2022 ao jornal O Globo.
A atriz também superou um câncer no pulmão e segue trabalhando normalmente. Atualmente, está na novela “Todas as Flores”, exibida somente em streaming, pelo Globoplay.
Ludmila Dayer
A atriz Ludmila Dayer, conhecida por interpretar Joana na sétima temporada de “Malhação”, no ano 2000, revelou que convive com a EM desde setembro deste ano. Segundo ela, a doença foi causada pelo vírus EBV (Vírus Epstein–Bar) e os sintomas começaram há dois anos. “Eu comecei a estudar o que eu tinha e comecei a desmistificar muita coisa em relação à doença”, disse.
Atualmente, ela se prepara para estrear um documentário autobiográfico intitulado “Eu” e que terá produção da cantora Anitta.
Cláudia Rodrigues
Também atriz, Cláudia Rodrigues revelou que foi diagnosticada com EM em 2006 e se afastou dos trabalhos na televisão para iniciar o tratamento. Desde então, a atriz, que ficou mais conhecida pelo seu papel no seriado global “A Diarista”, enfrentou diversas crises causadas pela doença e já foi internada algumas vezes com quadros graves.
Apesar disso, Cláudia se mostra um exemplo de força e superação e é considerada um dos ícones da luta contra a esclerose múltipla no Brasil.
Christina Applegate
Diagnosticada com esclerose múltipla aos 49 anos, em 2021, a atriz Christina compartilhou em seu Twitter que tem lutado contra a doença em um “caminho estranho e difícil”. Ela ficou um tempo afastada dos trabalhos mas voltou às gravações este ano, na série “Dead to Me”.
Ela falou sobre as dificuldades na gravação da série em entrevista recente à revista Variety.
“Trata-se de encontrar o que sou capaz de fazer. Sou tão nova nisso agora. Leva tempo para descobrir essa doença e descobrir o que está causando os sintomas. Sou apenas uma novata em tudo isso”, disse.
Selma Blair
Estrela da produção adolescente “Segundas Intenções” (1999), a atriz Selma Blair revelou seu diagnóstico de esclerose múltipla em 2018. No final de 2021, o documentário “Introducing, Selma Blair” foi lançado detalhando sua jornada contra a doença e o tratamento com células-tronco.
“Não diga ‘ah, não está acontecendo’, mas tenha paciência. Levou um tempo para formar este sistema nervoso em você. Pode não passar da noite para o dia, mas existem modificadores de doença… paciência, e tente não se preocupar. Isto é seu corpo lhe dando um presente, infelizmente, dizendo ‘vá devagar’”, disse.
Jack Osbourne
O filho do músico Ozzy Osbourne foi diagnosticado com esclerose múltipla após perder a visão de um olho de repente, depois do nascimento da sua filha. Jack Osbourne fez uma ressonância magnética, que constatou lesões no cérebro e na coluna.
Apesar da visão do artista ter voltado, o ator passou a lidar com a depressão, um dos efeitos colaterais comuns da EM. Segundo ele, o lado emocional da doença é a parte mais difícil, mas que tem tentado se manter ativo para não ter uma piora no quadro.
O que é a esclerose múltipla
A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurológica autoimune crônica, inflamatória e neurodegenerativa. Ela atinge cerca de 150 mil brasileiros. A maior incidência, como pode ser observado na lista acima, é entre mulheres em torno dos 40 anos.
O desequilíbrio presente no sistema imunológico do paciente com EM leva à destruição da camada protetora dos nervos (bainha de mielina) e morte de células nervosas.
As lesões nos nervos podem prejudicar a comunicação entre o sistema nervoso e as diversas partes do corpo, causando sintomas como fadiga, dor, perda de visão, fraqueza muscular, desequilíbrio, distúrbios motores e da sensibilidade, entre outros.
A esclerose múltipla não tem cura, mas o tratamento precoce com medicações específicas para modular o sistema imunológico, assim como o apoio terapêutico multidisciplinar (fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia etc) são fundamentais para controlar os sintomas neurológicos, retardar o avanço da doença com sequelas e garantir uma boa qualidade de vida aos pacientes.
O diagnóstico da EM pode ser auxiliado pelo exame de líquor. O Neurolife conta com tecnologia de ponta e equipe especializada, garantindo um diagnóstico seguro e rápido.
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