Como age a variante Delta da COVID-19 e como se proteger dela?
Embora o número de casos e mortes pela COVID-19 tenha caído sensivelmente no Brasil desde o início das campanhas de vacinação, a chegada da variante Delta preocupa especialistas e autoridades de saúde.
Quase três meses depois de os primeiros casos da variante terem sido identificados no país, persiste o temor e a dúvida sobre qual será o impacto da versão mais transmissível do SARS-CoV-2 em território nacional.
Neste artigo, vamos traçar um panorama geral da ação da variante Delta no Brasil, explicar porque ela é tão transmissível e falar de como se proteger dela.
Disputa entre variantes
Embora a Delta já esteja no país há três meses, ao menos, a variante predominante segue sendo a gama (que surgiu em Manaus). Não há dúvidas sobre o avanço da Delta, mas especialistas apontam que esses dados ainda precisam ser analisados com cautela.
Apesar do número de casos estar subindo, ainda não há um surto da variante, como ocorreu em outros países.
Dados da Rede Genômica da Fiocruz apontam que, entre os sequenciamentos de amostras feitas pelo sistema no país, a delta corresponde a 22,1% dos casos sequenciados em julho (mais do que 1 em cada 5 casos).
Em junho, o total era de 2,3%. Entretanto, o total de sequenciamentos é desigual no Brasil. Enquanto, por exemplo, São Paulo fez mais de 10 mil, o Piauí analisou apenas 19.
Além disso, é preciso levar em consideração alguns contextos do país antes de dar o protagonismo para a Delta. O Brasil teve uma transmissão da COVID-19 muito maior do que na Inglaterra, por exemplo. Isso reduz, de certa forma, o número de pessoas vulneráveis que podem ser infectadas.
O cenário no Brasil é de alta transmissibilidade da gama, com evolução dessa variante com outras mutações. Outro detalhe: a Delta chega ao Brasil em um momento que mais de 50% da população já está vacinada com pelo menos uma dose.
Transmissibilidade e sintomas
A Delta foi identificada pela primeira vez na Índia, em outubro do ano passado. Em junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) fez um alerta importante: a variante tem se tornado dominante em todo o mundo, muito por conta da sua transmissibilidade.
De acordo com o último boletim epidemiológico da entidade, divulgado no dia 11 de agosto, 142 países já identificaram a circulação da Delta. No entanto, apesar de ser mais transmissível (assim como as outras variantes que surgiram), ainda não há como afirmar que ela também é mais letal.
Sobre os sintomas, especialistas explicam que eles podem ser confundidos com os da gripe. Tanto a gripe quanto a fase inicial de infecção pela variante Delta podem estar associadas aos seguintes sintomas: dor de cabeça, mal estar, coriza, dor de garganta e febre.
Diferente da Alfa, a versão “clássica” do SARS-CoV-2, a variante Delta não provoca a perda de olfato e paladar.
Como se proteger?
Não tem segredo. É preciso combinar as medidas não farmacológicas com a vacinação.
As medidas não farmacológicas são eficazes contra a cepa original e contra todas as variantes. Por isso, é importante continuar usando máscaras (de preferência a PFF2), manter o distanciamento social, evitar aglomerações e manter a higiene das mãos.
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