Crianças enfrentam boom de viroses com volta ao “normal”
As viroses e síndromes gripais voltaram com tudo. A incidência estava em queda desde o ano passado, impulsionada principalmente pelo fechamento das escolas e as medidas de restrição adotadas para controle da pandemia de COVID-19.
Mas, com o arrefecimento do número de mortes e de novos casos da doença, as atividades estão voltando à normalidade em todo o país. O que inclui as escolas, espaços em que a transmissão de doenças virais sempre foi favorecida, dadas as características de espaços reduzidos divididos por um grande número de crianças.
O agravante é que, agora, muitas crianças que nunca tiveram contato presencial com a escola, por conta da pandemia, estão indo pela primeira vez para a sala de aula. Com o sistema imunológico pouco resistente, são vítimas ainda mais fáceis dos vírus.
Números oficiais
O boom de viroses no segundo semestre deste ano é confirmado por números oficiais, como os do boletim mais recente da Fiocruz, divulgado no fim de outubro. Segundo o levantamento, o número de casos de pacientes entre 0 a 9 anos diagnosticadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentou e já é, em alguns casos, superior aos casos de COVID-19.
Vale lembrar que o Neurolife também conduz, neste momento, uma pesquisa sobre o assunto no CHN (Centro Hospitalar de Niterói).
Desta vez, de acordo com os registros da Fiocruz, os vilões são bocavírus e parainfluenza 3 e 4, que se somam aos casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus. O alerta da Fiocruz é direcionado, principalmente, ao VSR, uma das principais causas de infecções das vias respiratórias e pulmões em recém-nascidos e crianças pequenas.
Durante o período de maior incidência desse vírus, ele é responsável por 75% dos casos de bronquiolite e 40% das pneumonias em crianças de até dois anos. Crianças com menos de cinco anos infectadas com a doença têm maior risco de desenvolver formas graves.
Faixa etária
O aumento no número de casos foi mais destacado em recém-nascidos e crianças do que no restante da população devido ao desenvolvimento do sistema imunológico.
O sistema imunológico se desenvolve a partir do convívio social, quando a criança passa a ter contato com os agentes patológicos, normalmente, entre o primeiro e segundo ano de vida. Além disso, cada vírus tem sua uma sazonalidade específica, o que faz com que a criança tenha contato com os vírus de uma forma quase que escalonada.
O que fazer?
Os cuidados para evitar uma virose respiratória são os mesmos adotados contra a COVID-19:
- Uso de máscara
- Preferência por ambientes ventilados
- Uso de álcool em gel
No ambiente escolar, é recomendado o escalonamento de turmas no horário de entrada, intervalo e saída. Desse modo, não ocorre uma alta concentração de alunos em um mesmo ambiente em um mesmo horário.
Se possível, o mesmo deve ser adotado para o intervalo ou a hora do lanche, que deve ser, prioritariamente, em um ambiente bastante ventilado e espaçoso para evitar a aglomeração, como o pátio ou a quadra.
Conheça o Painel Respiratório
O Neurolife, no Rio de Janeiro, conta com uma solução que identifica 24 agentes infecciosos causadores de doenças respiratórias: o PCR Painel Respiratório. Os resultados são liberados em até 24 horas.
Os 24 agentes identificados pelo PCR Painel Respiratório são: Adenovírus, Bocavírus, Coronavírus SARS-CoV-2, Coronavírus SARS, Coronavírus 229E, Coronavírus HKU-1, Coronavírus OC43, Coronavírus NL63, Enterovírus, Metapneumovírus, Rinovírus, Vírus Influenza A, Vírus Influenza A – subtipo H3, Vírus Influenza A – subtipo H1N1, Vírus Influenza B, Vírus Parainflunenza 1, Vírus Parainfluenza 2, Vírus Parainfluenza 3, Vírus Parainfluenza 4, Vírus Sincicial Respiratório – subtipo A, Vírus Sincicial Respiratório – subtipo B, Bordetella pertussis, Bordetella parapertussis e Mycoplasma pneumoniae.
O diagnóstico etiológico preciso orienta as medidas de precaução, estratégias de tratamento e o diagnóstico clínico.
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