As diferenças entre crise alérgica e doenças virais
Já falamos aqui no blog do Neurolife sobre como doenças respiratórias, com diferentes causas, apresentam sintomas muito parecidos. O cardápio de males que atacam o sistema respiratório, especialmente no inverno, ganhou um importante ingrediente desde o ano passado, com a pandemia da COVID-19, provocada pelo vírus SARS-CoV-2 e suas variantes.
Os causadores das doenças respiratórias mais graves, de modo geral, são os vírus e as bactérias. É o vírus Influenza que causa a gripe; o rinovírus, o parainfluenza e o vírus sincicial respiratório provocam os resfriados; as bactérias Streptococcus pneumoniae (também conhecida como pneumococo), Mycoplasma pneumoniae e Haemophilus influenzae causam a pneumonia – principal causa de morte de crianças no Brasil.
O Haemophilus influenzae pode provocar também a sinusite, infecção das vias áreas superiores que é a quinta causa mais frequente de uso de antibióticos em todo o mundo.
De olho no termômetro
Mas há ainda um problema bastante comum no inverno, que gera um grande incômodo e que muitas vezes é confundido com gripes e resfriados: a rinite alérgica.
Neste ano, a Asbai (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia) divulgou um alerta para que a população saiba identificar corretamente essas doenças. E a primeira dica é bem básica, mas muito importante: alergias, geralmente, não provocam febre.
De acordo com a Asbai, como a estação tem por característica a variação entre tempo seco e úmido, as pessoas podem sentir obstrução nasal, coceiras no nariz, ouvido e garganta, ter mais tosse, espirros, coriza e até falta de ar. E é aí que muitas dúvidas surgem, afinal, todos esses são sintomas frequentes nas síndromes gripais.
A associação lembra também que rinite e asma são as doenças mais comuns nessa época do ano, pois umidade ou ar seco e frio podem irritar as vias respiratórias. A rinite é a inflamação da mucosa nasal, podendo acontecer nas formas aguda, crônica, infecciosa e alérgica. Os casos agudos, em sua maioria, são causados por vírus.
Os casos crônicos e recorrentes geralmente são fruto da rinite alérgica, aquela relacionada à exposição a substâncias que provocam a reação alérgica no indivíduo – sendo as mais comuns os ácaros presentes na poeira, pólen, fungos, urina e saliva de animais como cães e gatos.
O que fazer?
Em caso de crises de asma e rinite, procure o seu médico de família ou especialista e siga exatamente o que ele prescrever.
Em alguns casos, podem ser receitados medicamentos como anti-histamínicos, descongestionantes, broncodilatadores e corticosteróides. Porém, esta decisão deve ser tomada pelo seu médico.
Há também uma série de medidas preventivas, que todos os alérgicos conhecem de cor:
- Evite o uso de materiais que podem servir para o acúmulo de ácaros, como carpetes, tapetes, cobertores com pelos e cortinas;
- Mantenha o ambiente arejado, com janelas abertas mesmo quando estiver frio, na medida do possível;
- Evite fazer a limpeza dos ambientes com vassoura para evitar a movimentação da poeira, que tem grande concentração de ácaros. Prefira aspirador de pó e panos úmidos;
- Se tiver condições, utilize purificadores de ar para eliminar ácaros e capas para colchão e travesseiros feitos com materiais antialérgicos.
Leve o diagnóstico a sério
Diante de sintomas parecidos e tantos agentes causadores diferentes, um diagnóstico preciso é essencial. O Neurolife, no Rio de Janeiro, já conta com uma solução que identifica 24 agentes infecciosos causadores de doenças respiratórias: o PCR Painel Respiratório. Os resultados saem em até 24 horas.
Os 24 agentes identificados pelo PCR Painel Respiratório são: Adenovírus, Bocavírus, Coronavírus SARS-CoV-2, Coronavírus SARS, Coronavírus 229E, Coronavírus HKU-1, Coronavírus OC43, Coronavírus NL63, Enterovírus, Metapneumovírus, Rinovírus, Vírus Influenza A, Vírus Influenza A – subtipo H3, Vírus Influenza A – subtipo H1N1, Vírus Influenza B, Vírus Parainflunenza 1, Vírus Parainfluenza 2, Vírus Parainfluenza 3, Vírus Parainfluenza 4, Vírus Sincicial Respiratório – subtipo A, Vírus Sincicial Respiratório – subtipo B, Bordetella pertussis, Bordetella parapertussis e Mycoplasma pneumoniae.
O diagnóstico etiológico preciso orienta as medidas de precaução de contato e as estratégias de tratamento, a fim de auxiliar o médico no diagnóstico clínico.
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