COVID-19: Autoteste Não Oferece Diagnóstico Definitivo

COVID-19: autoteste não oferece diagnóstico definitivo

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) liberou a venda de autotestes para a COVID-19 no final de janeiro. Desde então, os kits se popularizaram e se tornaram uma arma importante no apoio rápido no diagnóstico da doença.

Mas há também um lado negativo. Por ser realizado pelo próprio paciente, sem supervisão profissional, esse tipo de teste registra uma incidência alta de resultados questionáveis, além de, a médio prazo, gerar subnotificação de casos de COVID-19 no Brasil, já que não há um sistema para registro de seus resultados.

Por isso mesmo, as autoridades ressaltam que o resultado do autoteste não é definitivo e não pode ser utilizado para uma série de situações, como atestado para licença no trabalho ou laudo para viagens internacionais.

É sobre isso que falaremos neste artigo.

Autoteste deu positivo. O que fazer?

Caso o resultado dê positivo, o paciente precisa procurar um serviço de saúde para realizar o exame de confirmação do diagnóstico, notificação e orientações quanto à doença, segundo orienta o Ministério da Saúde.

Ou seja: o autoteste não substitui os testes de laboratório e não define diagnóstico. Segundo a Anvisa, o autoteste é uma “estratégia complementar”. O caráter do autoteste é orientativo e serve como triagem para orientar o usuário sobre o risco de transmissão do vírus e as medidas que podem ser adotadas. 

Autoteste deu negativo, mas os sintomas persistem. E agora?

Se o autoteste der negativo e os sintomas persistirem, a pessoa deve fazer novamente o exame depois de alguns dias. Se der positivo, é recomendado buscar um RT-PCR em laboratórios para a confirmação dos resultados. 

Também é possível solicitar um exame de painel respiratório, para um diagnóstico preciso sobre doenças respiratórias além da COVID-19.

Quando o autoteste não deve ser utilizado?

O autoteste não gera um laudo. Por isso, ele não deve ser utilizado como comprovante em viagens, por exemplo. Veja as situações elencadas pelo Ministério da Saúde para quando o resultado não pode ser utilizado:

  • Para apresentação de teste de COVID-19 negativo em viagens internacionais
  • Para fins de licença médica laboral
  • Para definir diagnóstico (o autoteste deve ser realizado apenas para triagem)
  • Por pessoas com sintomas graves, como falta de ar, saturação abaixo de 95%, confusão mental, sinais de desidratação. Esses indivíduos precisam procurar imediatamente assistência em uma unidade de saúde

Conheça o Neurolife

Por tudo que foi exposto acima, o diagnóstico laboratorial da COVID-19 continua indispensável.

O Neurolife é um laboratório com sede no Rio de Janeiro especializado no diagnóstico liquórico de doenças do sistema nervoso, além de exames para detecção da COVID-19 e painéis para diagnóstico de demais doenças respiratórias.

No caso do líquor, também atendemos pacientes de outros estados, como em Minas Gerais com o Neurolife Minas, e na região de Ribeirão Preto, por meio de parceria com o INERP (Instituto de Neurologia de Ribeirão Preto).

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