Autoteste para COVID-19: tire todas as suas dúvidas
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou no fim de janeiro a comercialização dos chamados autotestes para a detecção da COVID-19. Os testes, que podem ser feitos pelo paciente em casa e sem a ajuda de um profissional da saúde, são uma ferramenta a mais para diagnosticar a infecção pelo coronavírus.
Mas vamos com calma. Ainda há impedimentos legais para a venda e, mesmo quando ela começar, não significa que os autotestes vão substituir plenamente outros exames feitos por laboratórios.
Neste texto, vamos esclarecer as principais dúvidas em relação ao assunto.
O que é o autoteste?
O autoteste autorizado pela Anvisa é parecido com o teste rápido de antígeno, mas pode ser feito por leigos, em casa. O kit vem com um dispositivo de teste, tampão de extração, filtro e o swab —cotonete usado para a coleta nasal. O teste é diferente do RT-PCR, usado como padrão-ouro para detecção da COVID-19.
O autoteste autorizado no Brasil identifica o antígeno viral, que é uma estrutura do vírus que faz com que o corpo produza uma resposta imunológica contra ele – os anticorpos.
Para que ele serve?
O autoteste será importante em relação ao acompanhamento da evolução da doença no paciente. A pessoa pode fazer o teste para saber se ainda está positiva, mas principalmente na prevenção. Ela pode se testar para poder evitar a transmissão da doença, sabendo se está positiva ou negativa e há quantos dias – podendo, assim, iniciar, prolongar ou interromper a quarentena.
Os autotestes já estão disponíveis? Quanto custa e onde comprar?
Os autotestes ainda não estão disponíveis para compra. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), cada empresa interessada em comercializar sua versão do produto precisa pedir o registro junto à agência, que vai analisar cada solicitação. Até o dia 9 de fevereiro, mais de 50 pedidos já tinham sido feitos, mas nenhum foi aprovado. Segundo a Abrafarma, associação que representa as maiores redes farmacêuticas do país, a expectativa é iniciar as vendas em março.
Empresas estão autorizadas a comprar autotestes e distribuir aos seus funcionários. Não há nenhuma restrição a respeito.
O autoteste pode ser usado como comprovante em viagens e/ou atestado médico?
Não. O autoteste não gera um laudo. Será uma informação de uso individual. Ele não serve como comprovante para viagens internacionais, por exemplo, como também não será diretamente aceito pelo empregador para fins de dispensa do trabalho. A orientação é que, em caso de resultado positivo, um médico seja procurado.
Quando a pessoa com suspeita de Covid-19 deve fazer o autoteste?
Entre o primeiro e sétimo dia de sintomas, segundo recomendação da Anvisa. Ao entrar em contato com alguém infectado, é preciso esperar alguns dias para evitar o falso negativo, isso porque não há ainda uma quantidade suficiente de vírus no corpo para que o teste consiga detectar.
Por que o autoteste pode dar um falso negativo?
Porque ele pode não ser capaz de detectar o vírus mesmo que ele esteja lá – principalmente se você não tiver sintomas da doença. Nos casos assintomáticos, os especialistas consideram que a carga viral é menor e o risco de um falso negativo para antígeno é maior. Ou seja: o ideal em pacientes assintomáticos é o RT-PCR.
Existe RT-PCR em autoteste?
Não. O teste PCR envolve diversas reações laboratoriais e requer equipamentos mais sofisticados, disponíveis em laboratórios preparados em biologia molecular.
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