Doenças respiratórias não podem ser subestimadas
Desde 2020 é impossível falar em doenças respiratórias e não lembrar da COVID-19. A doença que provocou uma pandemia ainda sem fim é atualmente a maior causadora de mortes entre todas as moléstias que atacam o sistema respiratório.
Mas a presença massiva da COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2 e suas variantes, não fez com que outras doenças similares deixassem de existir. Pelo contrário.
Problemas comuns e bastante conhecidos como a gripe e a pneumonia continuam trazendo preocupação como causas de óbitos, principalmente entre idosos e crianças.
Neste artigo, vamos falar porque é importante prevenir e tratar adequadamente as doenças respiratórias, além de apontar uma importante alternativa de diagnóstico para elas.
Doença é coisa séria
A cena é comum, principalmente nos meses do inverno. A criança começa com alguns sintomas: coriza, tosse, abatimento. Eventualmente, febre. Os pais acabam usando antitérmicos e analgésicos até que os sintomas passem.
Mas, sem uma passagem pelo médico, os sintomas de um quadro mais grave podem ficar “disfarçados” pela automedicação. E o mesmo acontece também com adultos e idosos.
Fato é que as doenças, mesmo aparentemente comuns, também são perigosas e merecem atenção. O vírus influenza A (H1N1), por exemplo, matou uma média de duas pessoas por dia no Brasil durante o ano de 2019.
No ano pré-pandemia, foram registrados 3.430 casos de infecção e 796 mortes em decorrência do H1N1, segundo o Ministério da Saúde. A maioria dos casos afetou idosos, crianças e pessoas com outros fatores de risco associados, como pneumopatias e doenças cardiovasculares crônicas.
Desde então o vírus influenza A (H1N1) permaneceu em circulação entre seres humanos e continua em vários países, inclusive no Brasil, e até a chegada do SARS-CoV-2 era a principal causa de síndromes respiratórias agudas graves causadas por vírus.
Vacinar é preciso
Após a pandemia da gripe H1N1, em 2009, o governo brasileiro inclui no calendário de vacinação do SUS (Sistema Único de Saúde) a vacina contra a influenza e suas variantes. As vacinas são atualizadas ano a ano para proteger também contra as mutações frequentes sofridas pelo vírus.
A vacina, no entanto, não impede resfriados, como muitos acham. Ela age, principalmente, para evitar complicações da influenza, como a síndrome respiratória aguda grave, que pode levar à internação e à morte.
Alerta para as crianças
Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a pneumonia é a principal causa de morte em crianças de até 5 anos de idade no Brasil. De janeiro a agosto de 2020, 417.924 pacientes foram hospitalizados por causa de pneumonia no Brasil, totalizando gastos totais de mais de R$ 378 milhões com serviços hospitalares.
Em 2018, mais de 802 mil crianças com até 5 anos morreram de pneumonia em todo o mundo segundo a Unicef. Uma vítima a cada 39 segundos.
Diagnóstico preciso
O Neurolife, no Rio de Janeiro, já conta com uma solução que identifica 24 agentes infecciosos causadores de doenças respiratórias: o PCR Painel Respiratório. Os resultados saem em até 24 horas.
Os 24 agentes identificados pelo PCR Painel Respiratório são: Adenovírus, Bocavírus, Coronavírus SARS-CoV-2, Coronavírus SARS, Coronavírus 229E, Coronavírus HKU-1, Coronavírus OC43, Coronavírus NL63, Enterovírus, Metapneumovírus, Rinovírus, Vírus Influenza A, Vírus Influenza A – subtipo H3, Vírus Influenza A – subtipo H1N1, Vírus Influenza B, Vírus Parainfluenza 1, Vírus Parainfluenza 2, Vírus Parainfluenza 3, Vírus Parainfluenza 4, Vírus Sincicial Respiratório – subtipo A, Vírus Sincicial Respiratório – subtipo B, Bordetella pertussis, Bordetella parapertussis e Mycoplasma pneumoniae.
O diagnóstico etiológico preciso orienta as medidas de precaução de contato e as estratégias de tratamento de acordo com a virulência. Esta informação também é essencial para a gestão de leitos hospitalares, além de otimizar a utilização de recursos como medicamentos, EPIs e profissionais.
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