RT-PCR do Neurolife é capaz de detectar variante Ômicron
O exame RT-PCR disponível no Neurolife é capaz de detectar a nova variante Ômicron do SARS-CoV-2, causador da COVID-19. A Ômicron foi identificada na África do Sul, com comunicação à OMS (Organização Mundial de Saúde) feita no último dia 24 de novembro.
A Mobius, empresa parceira do Neurolife para realização do RT-PCR, comunicou que realizou testes que comprovaram a detecção da nova variante nas plataformas e metodologias utilizadas.
“Com o intuito de analisar se o Kit XGEN MASTER COVID-19 pode detectar adequadamente as novas variantes, uma análise em sílico foi realizada com base nas sequências-alvos disponíveis no banco de dados público GISAID. (…) Diante dos resultados obtidos nesta análise pode se confirmar que o Kit XGEN MASTER COVID-19 detecta adequadamente a nova variante denominada Ômicron e a funcionalidade da detecção em tempo real do kit não foi comprometida”, afirma a Mobius, em nota assinada pela responsável técnica Larissa Lazzarotti.
A Ômicron se junta ao grupo de outras variantes já identificadas pelo kit usado no Neurolife para o teste RT-PCR. Vale lembrar que o exame identifica apenas se o paciente está ou não contaminado pelo SARS-CoV-2 ou suas variantes, sem apontar especificamente que variante causou a infecção. Essa classificação é realizada por meio de sequenciamento genético em alguns institutos de pesquisa ligados à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O que sabemos até agora
No dia 26 de novembro, a OMS classificou a Ômicron como uma “variante de preocupação”. Dados preliminares, segundo a OMS, sugerem que ela pode infectar mais rapidamente que as variantes já identificadas.
A Ômicron apresenta cerca de 50 mutações em relação ao SARS-CoV-2 original, mais de 30 na proteína spike do vírus, estrutura que “conecta” o micro-organismo à célula do hospedeiro para invadir o organismo e iniciar a infecção.
Há suspeitas, em investigação, de que essas mutações fariam com que a variante adentrasse as células ou escapasse dos anticorpos com mais eficiência. Ainda não se sabe se a Ômicron pode resistir às vacinas atuais e, em caso positivo, em qual proporção isso acontece.
Casos mais graves?
Até o momento, não há evidências de que a Ômicron leve a quadros mais graves da COVID-19. Dados preliminares sugerem taxas crescentes de hospitalizações na África do Sul, mas como apenas pouco mais de 24% da população do país está vacinada, não se sabe se o aumento de internações está relacionado à nova variante.
De acordo com a OMS, há alguma evidência de que a variante possa infectar com mais rapidez, já que a Ômicron se tornou predominante na África do Sul em pouco tempo.
Ainda não há dados consolidados sobre a taxa de reinfecção da Ômicron. Mas, segundo a OMS, pode haver um risco aumentado de reinfecção da nova variante em relação às outras já identificadas.
As medidas de prevenção já conhecidas, como a vacinação, uso de máscara e distanciamento social continuam protegendo contra a infecção por todas as variantes do SARS-CoV-2.
Conheça o Neurolife
O Neurolife é um laboratório do Rio de Janeiro que disponibiliza exames para detecção da COVID-19. Além do RT-PCR “tradicional”, opera também o RT-PCR Express e o RT-LAMP, que seguem os mesmos padrões, com resultados mais rápidos (em até 6 horas após a chegada das amostras no laboratório).
Os laudos com os resultados são emitidos em português e inglês e com o QR Code para acesso ao laudo digital (uma exigência de diversos países para voos internacionais).
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